Você já quis muito algo,
Algo que simplesmente parecia o plano perfeito
Que finalmente resolveria o quebra-cabeça
E, de repente, surge a resposta
Ali, na sua cara.
Você a encara.
E quer de todo jeito deixá-la ser
Deixá-la chegar como uma boa brisa
Em meio ao calor
Ser a solução
Daí, no segundo de aceitá-la
Tudo se desmascara
Você fica passada
Ideias surgem
Não é mais tão perfeito
O quebra-cabeça se desfaz em mil peças
Mais uma vez
Tudo recomeça
E a gente paralisa
Olhando os pedaços
Sem tristeza
Nem indignação
Só cara de interrogação
E você não consegue deixar ser
E em voz alta nega, ao que seria a chave do cadeado
Dá as costas
E anda para outra direção.
Fechando os olhos.
Por um tempo
Você não quer ver aquelas peças no chão,
Muito menos gastar tempo com aquilo que tão rapidamente se desfez.
Os passos se passam em câmera lenta
Não há uma palavra que traga alento
Sem saber para onde ir, a gente só caminha
E olhando o retrovisor, o coração aperta,
E duvida
Sem dúvidas de que o que se tem a fazer
É seguir
Não há arrependimento
Eu até queria, de verdade
Apenas "puxa, vida"
Era boa a intenção
Mas ficou pesado para mim
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
De um jeito ou de outro
A gente tanto se quebra
Tanto se despedaça
E não tem fuga
Não há escape
Chegam momentos
Que são só fraturas
Só desgastes
Pode se jogar
Pode se entregar
Pode se abrir
E se desmanchar
Pode se fechar
Pode endurecer
Pode se proteger
E não deixar ninguém entrar
De um jeito ou de outro
Há dor
É por isso que o melhor
É escolher o amor
Ele não cura
Mas não permite que a dor
Se transforme em amargura
Então, agora, o que me resta é amar.
Tanto se despedaça
E não tem fuga
Não há escape
Chegam momentos
Que são só fraturas
Só desgastes
Pode se jogar
Pode se entregar
Pode se abrir
E se desmanchar
Pode se fechar
Pode endurecer
Pode se proteger
E não deixar ninguém entrar
De um jeito ou de outro
Há dor
É por isso que o melhor
É escolher o amor
Ele não cura
Mas não permite que a dor
Se transforme em amargura
Então, agora, o que me resta é amar.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Sobre teto
Sem teto
Testada
Sendo tentada
A se estender
Sem tempo
Sem estrada
Sem ter
E ser nada
Sei disso
Preciso
Dependo
De estar
Sobre nova
Estada
Em novo
Estado
Ser
renovada
O céu nunca foi o limite
O Teto é a Infinitude
Que eu não vejo
Mas que me vê
E me vem, deslimitar
Testada
Sendo tentada
A se estender
Sem tempo
Sem estrada
Sem ter
E ser nada
Sei disso
Preciso
Dependo
De estar
Sobre nova
Estada
Em novo
Estado
Ser
renovada
O céu nunca foi o limite
O Teto é a Infinitude
Que eu não vejo
Mas que me vê
E me vem, deslimitar
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Por Onde andei
Sou só passos
Só assim, mal me enquadrei
Passo a largo, passo a passo
Passo bem, e assim encaro quem me tornei...
Carrego paz
Por quaisquer outeiros
Em todo tempo, sempre a encontrei
Não está no passo
Não está no vento
Nunca esteve em sentimentos
Está no Único Monte
Em que me firmei.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Noite em clara
Noite clara faz-se escura
E assim me cura do fomento
E em sua devastadora imensidão
Vem e me descontrola, se 'deslimita'
E, na velha vitrola, repercute outra canção
De silêncio afásico
Intenso, bem mais denso
Que minha descarrilhada imaginação.
Faz-se clara a noite escura
Uma só luz se faz clarão
Provoca-me a penumbra
Desvia-me
E me desatina
Como faísca
Deslumbrada, esqueço-me das horas
Desfaz-se o tempo, trazendo sonhos pro meu quintal
Eles se brincam, e invadem-me com pura mágica,
Musicando em mim todo o calor de Verão
Desfecho o dia
Esqueço mágoas
Despejo a alma
Na escuridão
De janela aberta
A brisa acalma
Meu ânimo, meu âmago
Meu peito amigo
Meu coração.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Ponto de Parada
Divulgando aqui o início do meu novo blog: PONTO DE PARADA.
Você é meu convidado a conhecer um lado menos corrido, menos aleatório..., acompanhando assim, algo mais "ao vivo".
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