segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Meu estado de espírito

A minha mente brinca comigo
Não é possível
Por vezes, tanto me acho
Que me perco
pesadelo

Vontade de dar o braço a torcer
De me deixar crer
Que sou sim
Essa menina protegida
Entediada com sua perfeita vida

Quem sabe eu seja assim mesmo
Alguém que se esconde em seu ideal
Em sua linda e cativante moral
Que se deixa ser lida em sua alegria
E enquanto for aplaudida
Se sente sensacional

Talvez eu seja assim
Talvez metade de mim só faz o que faz
Só fala o que fala
E busca o que procura
Por nunca ter tido vida sofrida

Talvez seja fácil pra mim
Derramar lágrimas
Me comover
E me deixar doer
Tanto pelo conto de fadas
Quanto pela reportagem da mídia

Mas, de fato, agora pouco me importa
Ser mal compreendida
Renasci com um fator que agora me guia
Sou sim, nada que se admire
Sendo tudo isso ai, ou outras coisas desapercebidas
Uma Verdade eu tenho
E não retenho apenas a mim
Que a minha vida seja repartida

Aceita
Sendo eu o que sou
Não preciso mais de aceitação
Completa
Tendo eu, o que tenho
Não preciso nada mais que o sustento

E sendo assim tão imperfeita
Entendo
Que toda vez que a minha mão estendo

Não sou eu
Eu sou vento
E só espalho O que um dia em mim soprou





Nenhum comentário:

Postar um comentário