Uma criança faz birra.
Seu pai não cede.
Um estranho interfere
Vem, dá ao infante o que tanto pede.
O choro para.
Mas tal procedência
não sucede.
Como pequenos,
Em nossos tormentos
Choramos chegando até a esbravejar
O estranho nos fornece
Tão simples, fácil
e, aparentemente, amável
O que estamos a ansiar
Porém o Pai
mui sabe a lição
que nos quer dar
Mais valeria o aprendizado a longo prazo
Do que o desejo saciado por quem não está, de fato, a nos cuidar
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