quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A trilha no trilho certo



Certa vez, uma menina que amava a Natureza (quem será que é? :P) sonhou encontrar uma cachoeira, dessas numa floresta bem linda, seguindo uma trilha inesquecível... Aí ela achou uma entradinha na mata. “Nossa, que demais!” – pensou. “Seria aquele ali um caminho para a cachoeira?”. Então ela foi caminhando, caminhando, caminhando...andou uns 6 km e nada! Em certo ponto, começou a dar um pavorzinho... “Onde vai dar isso?”. Mas continuou, afinal, só dá pra saber quando chegar no fim não é? (Não!) Andou mais um 10 km... Já pensando “que ideia tola”, podia ter perguntado para alguém, consultado um guia local. Ela até estava com celular, mas para quem ligar? A falta de companhia a desanimava. Além disso, ela começara a trilha sem referência. No fim, andou 18 km e a trilha, não deu em nada...



Mas, como uma menina insistente, sonhadora e intensa, no dia seguinte já empolgada lembrou-se de outro caminhozinho que enxergara ao deixar a trilha do dia anterior. “Poderia ser aquele um novo caminho que levaria à cachoeira?”. Então, se preparou, estava com corda, lanterna e diversos equipamentos, levaria agora o celular e o contato do guia local mais top, e também o de resgate de emergência... Tinha um plano todo esquematizado já. Entrou confiante. A trilha era muito linda e empolgante! Ela começou a ver aves, riachos, flores que não tinha no outro caminho. Sentiu falta de algumas paisagens que vira na trilha anterior, mas cada trilha é uma coisa, né... Tinha receio de não ser a certa, mas acreditava que no meio do caminho descobriria... Andou, andou, andou e lá pelos 7km começou a se apavorar... Nada indicava que aquilo levaria a uma cachoeira... Ela achava que o riacho poderia ser um sinal, mas pouco sabia. Então lembrou-se de ligar para o guia. O sinal era péssimo, o guia não conseguia orientá-la, pois ela entrara em uma trilha a qual ela mesmo não conseguia explicar sua própria localização... As referências que ela descrevia sobre a trilha eram vagas e então ela começou a pedir simplesmente que o guia a auxiliasse a chegar em algum lugar: na cachoeira ou para fora da trilha, conduzindo-a de volta segura... Ela então seguiu o riacho, ouvindo o conselho do guia. Isso a levaria a uma das duas coisas. E o riacho a conduziu para fora da trilha, de volta a civilização. E ainda que muito triste por não encontrar a cachoeira, ela aprendeu com a experiência, e se alegrou por ter confiado no conselho do guia.

Agora, me diz, o que a menina, que ainda sonha com a tal da cachoeira tem que fazer? É simples, não é? Contratar o Guia antes da trilha ;)




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"Uma vez que Jesus passou por todas as coisas que vocês estão passando e mais, aprendam a pensar como ele. 
Pensem em seus sofrimentos como um rompimento com aquele velho hábito pecaminoso de sempre esperarmos fazer as coisas à nossa própria maneira. 
Vocês serão capazes de viver seus dias livres para perseguir aquilo que Deus quer, ao invés de serem dominados por aquilo que vocês querem." 
(I Pedro 4.1-2 - versão A Mensagem)





2 comentários:

  1. Amei Ale. E é muito legal porque se assemelha com meu sermão, como você sabe HAUAHUA. Amei mesmo :)

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  2. Sonhar,consultar,caminhar...
    Lindo,filha!

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