(INdependência.)
Eu não fiz nada.
Sério.
Meus problemas a mim me consomem.
Então, me deixa.
Estou aqui, na minha.
Mas não basta.
Eu não me basto,
Eu preciso de um colo.
Pois sou como a lágrima
Meu choro escorre pra fora de mim.
Isso não é óbvio?!
Eu não quero elogios,
Mas, muito menos, me machucar.
Então me basta o silêncio.
Mas ele não te basta, não é mesmo?!
Por favor, não me pergunte como estou,
Se você não se importa com seu coração.
Não queira me alegrar
Se não estiver disposto a chorar comigo.
Não queira me distrair
Se não estiver disposto a me ajudar solucionar.
E, quanto a você,
Eu me importo sim.
Me calo, se precisar.
Choro e rio pra te acompanhar.
E, se eu te perguntar:
Como está você?!
Não tenha medo de se expor
De dizer, de se abrir
De se dispor...
Seus problemas, suas angústias.
Deixa eu te conhecer
E não duvide, que eu perguntei
Por me importar.
(INcoerência)
Escuta me
Ouço te
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