terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Não te sei, mas já te amo

Eu te espero
De verdade
Meus olhos mal conseguem imaginar
O tempo parando quando te olhar
Os minutos que se prolongam
Virarão segundos de palpitaçoes
"É ele?"

É tanta história pra contar
Tanto por te apresentar
Até que a gente possa descansar
Numa tarde fria
Como a gente sonharia quando crianças
Eu numa tarde quente
À brisa, na rede.

Eu sonhei com você
E foi natural
Havia paz, havia braços
Havia um pouco de seus traços
A música estava em algum lugar da história
Tinha um chafariz
Simplicidade e companhia

Hoje eu te escrevo
Mas não te conheço
Amanhã, largo o lápis, a folha e o pensamento
Hoje, esses são acessórios úteis, necessários para que, de alguma forma, eu te alcançar
Mas sei que um dia eu não precisarei de nada para intermediar

Quando você chegar
Eu sinceramente não sei como fazer meu coração parar de bater
Eu vou me apaixonar?
Assim de cara
O relogio nesta hora me encara
Tenho que ir, deixar as horas passar
A manhã me espera
Cheia de tarefas
Mas eu me vou, porque se o tempo passa
Mais depressa você chega
E enquanto isso, fico aqui a sonhar

Durmo com um só desejo
Peço à crescente lua
Que cresça e vá a ti levar
esses meus sussurros
De te querer bem
De te querer ver
De não te sei, mas já te amo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário