sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

E, assim, sigo...

Eu queria que as pessoas realmente acreditassem que essa vida é extraordinária e que podemos, sim, alcançar nossos sonhos. Viver o que nem imaginávamos! Em parte, penso isso, porque foi o que eu vivi. Em outra, porque me ajudaria a me manter sã (tão fácil se distrair...).

Mas, pensando bem, de certa forma, antes mesmo de experimentar tudo isso, sempre fui movida pro "algo a mais, sempre fui meio diferente, mais do que a diferença inevitável que cada um tem de ser quem é (se for quem realmente era suposto ser). E, às vezes, me pergunto se conseguiria ser mais como todo mundo. Daí percebo minha presente necessidade de compreensão - e talvez, de companhia, cumplicidade... Só isso mesmo, porque logo em seguida, imaginando como seria ser mais "usual" e "comum" e talvez "igual" (o que não creio ser possível), já nasce em mim a sensação de que tudo meio que perderia a graça, as cores... Eu mesma me perderia.

Talvez o que eu tenho que fazer mesmo seja pensar menos, assumir mais minhas tonalidades destoantes e seguir na trilha que quase ninguém parece estar trilhando - pelo menos, não verdadeiramente. Eu reparei, porque há algumas estações, o caminho está mais silencioso...





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