segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Azedo de limão

Hoje tomei um copo de limão
Limão puro
Com medo de manchar a mão
Lavei-a
Levei-o à boca
Bebi

O gosto era azedo
Em um só gole
Impossível de tomar
Passível de engasgar

Mas o azedo se fez doce ao passar
Paladar agradável
Incrivelmente saudável

E então eu vi,
Que de azedo mesmo
Só o copo de limão que eu tomei
Na minha vida eu tinha.

Então orei, para que o azedo
Que tantos experimentam
Se torne doce em breve.

Faz bem reconhecer.



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Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. 
Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.
Hebreus 12.11 (NVI)

Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus. 
Que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando a muitos.
Hebreus 12.15 (NVI)
 

Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.
Hebreus 12:11
Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.
Hebreus 12:11
Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus. Que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando a muitos.
Hebreus 12:15
Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos!
Hebreus 12:9
 
 
Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos!
Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade.

Hebreus 12:9-10
Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos!
Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade.
Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.

Hebreus 12:9-11
Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos!
Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade.
Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.

Hebreus 12:9-11

sábado, 17 de agosto de 2013

Coisas que o Silêncio me traz


E aqui estou eu
Tentando achar as respostas de Deus
E aqui estou eu de novo
E de novidade não há nada
Sempre na mesma estrada
De tentar descobrir
O que descoberto não está, nem será

É assim que eu faço
É assim que fazemos
Tentamos
Torcemos
Voltamos
E vemos
Que o que pedimos
É o que já temos

Mas no silêncio me coloquei
Por isso disso - dessa essência, essencial - lembrei
Foi preciso, tão preciso e precioso
Equilíbrio me traz
Sensibilidade e paz
do Pai vem
Para que eu escute bem
O que está no ar
E para que eu enxergue
O que as estrelas que não vejo querem me mostrar
Meu estado
Quem sou
A verdade que restou
Ao despir minh'alma
Velada
Agora, revelada:
Sou pó.

Mas ainda me falta
Aquela retomada
Aquela clareza que um céu de inverno tem
Fecho os olhos
Espero a Voz
Aquele rugir
Que vem e gela, estremece
E me faz temer de novo
Restaurando
Reestruturando
Renovando
Todo o meu ser
Para poder descansar
naquela relva que macia se estende
Abaixo do Sol
Que aquece
Tudo aquilo que não se esquece
Quando se está só com o Sol

O vento vira som
A paisagem, uma arte
E minha vida, felicidade.

São essas coisas que o Silêncio me traz
Porque, para mim, silêncio não é ausência
É a presença
Da Companhia mais Real



A verdadeira ausência
aperta o meu peito
Não penso direito
Palavras me vem
Tudo me retém
Tudo me distrai
Tudo se contrai
Em segundos, tudo se vai

Mas eu sei que volta
E revolta
E esqueço
De vir
Aqui pro Silêncio
"Não fui eu" - eu ouvi.
"Não sumi nem parti,
Foi você que não veio
E o tempo passou, calou
E afastou, atrasou tudo o que te prometi
Mas que ainda tenho aqui no Silêncio
Preparado
Separado pra ti".

Em quietude me deito,
Sem medo ou receio
De que o barulho vai vir
Agora, já é noite
Meu desejo é que o Silêncio não saia de mim
Me acompanhe, me guie no que se seguir...



Em pé

"Se por acaso pareço
E agora já não padeço
Um mal pedaço na vida
Saiba que minha alegria
Não é normal todavia
Com a dor é dividida

Eu sofro igual todo mundo
Eu apenas não me afundo
Em sofrimento infindo
Eu posso até ir ao fundo
De um poço de dor profundo
Mais volto depois sorrindo

Em tempos de tempestades
Diversas adversidades
Eu me equilibro e requebro
É que eu sou tal qual a vara
Bamba de bambú-taquara
Eu envergo mas não quebro (2x)

Não é só felicidade
Que tem fim na realidade
A tristeza também tem
Tudo acaba, se inicia
Temporal e calmaria
Noite e dia, vai e vem

Quando é má a maré
E quando já não dá pé
Não me revolto ou me queixo
E tal qual um barco solto
Salto alto mar revolto
Volto firme pro meu eixo

Em noite assim como esta
Eu cantando numa festa
Ergo o meu copo e celebro
Os bons momentos da vida
E nos maus tempos da lida
Eu envergo mas não quebro"

(Lenine)

Perfeição

Dá pra ver um pequeno bichinho do tamanho de uma unha ali no centro quase invisível? Incrível, não?! - foi fotografado no meu primeiro mergulho no mar.


"Seja observando o Universo de um telescópio ou o Universo de um microscópio, nós não conseguimos evitar de nos maravilharmos perante a variada complexidade de uma Criação ordenada e organizada. Da galáxia a uma formiga a um átomo, ficamos admirados com esse mosaico intrigante. O aparato interno de nossas mentes é literalmente inconsebível em sua complexidade, contendo talvez cem bilhões de neurôneos. E além disso está o mistério da consciência humana, que confunde a imaginação. Como o Salmista afirmou, certamente somos formados de modo assombrosamente maravilhoso." (Freedom of Simplicity - Richard J. Foster)


Mistério do Planeta




Vou mostrando como sou
E vou sendo como posso
Jogando meu corpo no mundo,
Andando por todos os cantos
E pela lei natural dos encontros
Eu deixo e recebo um tanto
E passo aos olhos nus
Ou vestidos de lunetas,
Passado, presente
Participo sendo o mistério do planeta

O tríplice mistério do "stop"
Que eu passo por e sendo ele
No que fica em cada um,
No que sigo o meu caminho
E no ar que fez e assistiu.

Abra um parênteses, não esqueça
Que independentemente disso
Eu não passo de um malandro,
De um moleque do Brasil
Que peço e dou esmolas,
Mas ando e penso sempre com mais de um
Por isso ninguém vê minha sacola

Someone is there




Someone is there
Waiting for my song
I'm only looking
for someone to sing along
Deep in the sky
Down where treetops bloom
I know my heart will always lead me back to you
I know my heart will always lead me back to you

Someone to lose my heart for
who stops the rain and tears
someone that brings me flowers
someone who cares for me

Someone is there
waiting for my song
I'm only looking
for someone to sing along
When all my dreams
finally reach yours
we will apprise and maybe find the word "true love"
we will apprise and maybe find the word "true love""

(Ella Kudmi)



sexta-feira, 16 de agosto de 2013

15 de Março de 2013

Neste exato momento, vos escrevo fazendo uma das coisas que mais amo fazer - e antes que os que me conhecem pensem que seja estar viajando, o que não deixa de ser verdade, já adianto que não me refiro a isso e explico - estou olhando o céu. Um céu limpo, estrelado, lindo.

Há exatamente 1 mês atrás eu me encontrava em uma situação idêntica. Há exatamente 1 mês, eu olhava o céu, um céu que está marcado na minha mente e coração para sempre. O céu dos meus sonhos. Era minha última noite em Tromso, na Noruega, onde por 10 noites presenciei um dos fenômenos mais lindos da natureza, um fenômeno que era um dos meus maiores sonhos.

Mas, ao mesmo tempo, há um mês, eu me encontrava em uma situação ironicamente contrária a de hoje. Ao invés de uma noite a 30°C, estava -20°C. Ao invés de cercada por seca, sertão e terras áridas, era muita neve, floresta, mar e águas por todo lado. Ao invés do hemisfério sul, era hemisfério norte. Ao invés de trabalho, era férias...





Hoje reaprendo uma lição que aprendi há exatamente um mês atrás e que, na verdade, Deus tem me lembrado sempre que eu volto meus olhos pro céu - Ele é sim muito Grande, age sobrenaturalmente nas mais profundas causas e nos mais complexos problemas que temos, mas Ele age naturalmente nas pequenas coisas, e está presente na simplicidade, na felicidade do ordinário, do natural, da natureza, da humanidade. Ele me ensina a perceber que graça mesmo não é só poder comer em um bom restaurante, usar uma boa roupa, ter um bom trabalho. É poder experimentar todo dia a comida da mãe, sentar em volta da mesa com a família, com bons amigos, é poder não morrer de frio, poder não esmorecer de calor, é ser util e ter habilidade de falar, escrever, ver, tocar, ouvir, conviver... Não é a balada do sábado, a festinha de quinta, o barzinho de qualquer dia, é ter os amigos pra compartilhar todos momentos. Não é o local onde está, mas como você está. Não é a viagem dos sonhos, é a volta para casa.

Para quem não lembra, há um mês eu fui marcada como a pessoa mais competente em ser loser e conseguir ser assaltada - e ter a mala roubada - num dos paises mais seguros do mundo! Agora, um mês depois continuo desastrada, desengonçada, enfim, sortuda pra caramba... A diferença está nos olhos, no olhar, no compreender que não interessa quem você é, mas sim Quem está moldando como você é...

Deus é Grande, eu sou pequena. Ele vai a frente, eu vou atrás - ainda que tropeçando, às vezes bem distraída - sigo o caminho, olho pro alto e contemplo o que me completa.

E quando me perguntam por que eu amo olhar o céu, digo uma das poucas constâncias da minha vida. Amo olhar o céu, as estrelas e a lua pelas lembranças que me trazem esperança, não apenas as de um mês atrás, mas de toda minha vida, desde quando sentava no quintal com meu irmão mais velho, os inúmeros acampamentos, fogueiras...

Volto meus olhos para o céu pela sensação que me dá: a realidade da minha pequenez diante da grandeza de Deus, fico assim maravilhada e preenchida pela simplicidade da Sua paz submentida e submissa sob a imensidão do Seu poder.

E, por fim, só sei o quão bom é simplesmente ter vida, estar viva, e se sentir viva em abundância (que só a percepção da graça emite no nosso coração).

Boa, linda e magnífica noite!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A trilha no trilho certo



Certa vez, uma menina que amava a Natureza (quem será que é? :P) sonhou encontrar uma cachoeira, dessas numa floresta bem linda, seguindo uma trilha inesquecível... Aí ela achou uma entradinha na mata. “Nossa, que demais!” – pensou. “Seria aquele ali um caminho para a cachoeira?”. Então ela foi caminhando, caminhando, caminhando...andou uns 6 km e nada! Em certo ponto, começou a dar um pavorzinho... “Onde vai dar isso?”. Mas continuou, afinal, só dá pra saber quando chegar no fim não é? (Não!) Andou mais um 10 km... Já pensando “que ideia tola”, podia ter perguntado para alguém, consultado um guia local. Ela até estava com celular, mas para quem ligar? A falta de companhia a desanimava. Além disso, ela começara a trilha sem referência. No fim, andou 18 km e a trilha, não deu em nada...



Mas, como uma menina insistente, sonhadora e intensa, no dia seguinte já empolgada lembrou-se de outro caminhozinho que enxergara ao deixar a trilha do dia anterior. “Poderia ser aquele um novo caminho que levaria à cachoeira?”. Então, se preparou, estava com corda, lanterna e diversos equipamentos, levaria agora o celular e o contato do guia local mais top, e também o de resgate de emergência... Tinha um plano todo esquematizado já. Entrou confiante. A trilha era muito linda e empolgante! Ela começou a ver aves, riachos, flores que não tinha no outro caminho. Sentiu falta de algumas paisagens que vira na trilha anterior, mas cada trilha é uma coisa, né... Tinha receio de não ser a certa, mas acreditava que no meio do caminho descobriria... Andou, andou, andou e lá pelos 7km começou a se apavorar... Nada indicava que aquilo levaria a uma cachoeira... Ela achava que o riacho poderia ser um sinal, mas pouco sabia. Então lembrou-se de ligar para o guia. O sinal era péssimo, o guia não conseguia orientá-la, pois ela entrara em uma trilha a qual ela mesmo não conseguia explicar sua própria localização... As referências que ela descrevia sobre a trilha eram vagas e então ela começou a pedir simplesmente que o guia a auxiliasse a chegar em algum lugar: na cachoeira ou para fora da trilha, conduzindo-a de volta segura... Ela então seguiu o riacho, ouvindo o conselho do guia. Isso a levaria a uma das duas coisas. E o riacho a conduziu para fora da trilha, de volta a civilização. E ainda que muito triste por não encontrar a cachoeira, ela aprendeu com a experiência, e se alegrou por ter confiado no conselho do guia.

Agora, me diz, o que a menina, que ainda sonha com a tal da cachoeira tem que fazer? É simples, não é? Contratar o Guia antes da trilha ;)




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"Uma vez que Jesus passou por todas as coisas que vocês estão passando e mais, aprendam a pensar como ele. 
Pensem em seus sofrimentos como um rompimento com aquele velho hábito pecaminoso de sempre esperarmos fazer as coisas à nossa própria maneira. 
Vocês serão capazes de viver seus dias livres para perseguir aquilo que Deus quer, ao invés de serem dominados por aquilo que vocês querem." 
(I Pedro 4.1-2 - versão A Mensagem)