quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Mat'olhar

Sempre no escuro
É que acontece
Mas se algum lampejo aparece
Tudo logo estremece
E se desfaz
Ah, rapaz...

Se me rende
Alguma coisa
é na mente
- não me entende! -
São as linhas que se seguem
E as palavras que desmentem

Tenho culpa nesse enredo
Paraliso com o medo
De estragar e errar
Tanta coisa
Cada olhar
Vou tragar
Branda vista
Ao te amar
Nesse escuro
Me confundo
Com o fundo
Do seu me buscar

A sós não me escondo
-vem se esconder!-
Sem escudo
Não misturo
O que é vista é tida
E está sempre contida
No seu enxergar
Seja a luz
Seja no escuro
Seja o que for
Se for
Quando estiver maduro





Nenhum comentário:

Postar um comentário